
Curso Constelação Familiar Sistêmica
O DIVÓRCIO NA CONSTELAÇÃO FAMILIAR
O QUE É DIVÓRCIO NA CONSTELAÇÃO FAMILIAR?
O que ensina a constelação familiar sobre divórcio
DEPOIMENTO: Divórcio: significado na Constelação Familiar
Já no primeiro contato, percebi o quanto o meu racional enganava a mim mesma sobre meus reais desejos e percepções.
Eu fiz a constelação imaginando ver problemas sim, mas que fossem possíveis de serem resolvidos.
Mas a realidade me mostrou que eu sequer desejo estar ali naquela situação, quanto mais prolongá-la. Ou seja, a representação me mostrou o quanto aquilo tudo já estava me fazendo mal e que era hora de largar a parte dos outros com os outros.
Desse momento em diante, as participações em Constelação foram compreendidas de maneira a perceber coisas que eu ainda não tinha visto. Quero entender o que eu estou fazendo e pra onde devo ir.
Estive em um momento de grande estagnação na vida profissional. Nada dava certo.
O surgimento de questionamentos acerca da minha vida
Eu já não conseguia mais atuar como professora. Esta tinha sido a única profissão definida que eu havia tido até aquele momento. Por isso, adoeci.
Ao buscar a resposta, a Constelação me mostrou que eu mesma continuava olhando para o passado, para meu casamento fracassado. Estava tentando realizar sozinha os sonhos que moveram aquela união.
Daquele dia em diante, passei a me perguntar o que eu realmente queria. Isto é, o que eu realmente gostava de fazer e quem eu era por mim mesma.
Então, as coisas passaram a acontecer. Passei a aceitar a fase profissional e os seus desafios. Também descobri uma nova profissão. Hoje, desempenho essa função juntamente com a docência. Assim, trabalho com as coisas que amo.
A importância de se questionar a respeito de sentimentos ruins
A constelação me ajuda perceber que na convivência com os alunos, pessoas em geral, sempre pode haver alguém que nos remeta a:
· traumas;
· angústias;
· tristezas;
· apatia;
· desconfiança dos outros;
· perda de empatia.
É interessante lembrar também que qualquer antipatia deve ser questionada: o que há aqui que me causa isso?
As três leis do amor
Passei a aplicar, dentro dos limites de minha inicial compreensão, as leis ou ordens do amor, segundo Bert Hellinger: a hierarquia, pertencimento e equilíbrio.
Aplico essas leis procurando argumentar racionalmente. Respeitando-as, além é claro de seguir as ordens da ajuda, também de Bert Hellinger.
Essa percepção ajuda muito na conversa com pais, crianças, adultos, colegas.
A dificuldade de desfazer um emaranhado
Acabei sendo coordenadora de um setor de revisão linguística. Procuro sempre administrá-lo com respeito para que a vida se torne mais fluida. Além disso, todo e qualquer travamento de fluxo é por mim questionado do ponto de vista das 3 leis. Isso, com o intuito de aprender o que o desafio traz de ensinamento.
Em caso familiar, a constelação trouxe, lentamente reposicionamento dos mais drásticos. Eu descobri que não respeitava minha mãe e me vinculava emocionalmente a meu pai. Não foi e não é fácil desmanchar esse emaranhado, é uma busca ainda.
No entanto, hoje já temos um comportamento de família, cada um no seu lugar.
A constelação familiar é um grande guia também nos atendimentos que tenho na casa espírita.
Atendo em conversas fraternas as pessoas angustiadas, com brigas em casa, desentendimentos.
A Constelação e o divórcio
As leis da constelação entram na exposição de um novo ponto de vista para essas pessoas que procuram ajuda. Assim, procuro mostrar que depende delas e de sua capacidade de trazer no coração as pessoas para a situação mudar.
Procuro mostrar de fato que família é pra ser respeitada em sua hierarquia e que um divórcio não tem o poder de jogar tudo abaixo.
Conclusão
A constelação ensina que todas as pessoas devem ter um lugar em nosso coração e que mesmo depois de um divórcio a vida precisa seguir.
Que cada pessoa da família tem sua posição hierarquicamente definida.
Que o perdão é a melhor solução.
Que as atitudes devem ser compensadas;
Que o equilíbrio na doação deve ser preservado.
Isso nos ensina a não carregar culpas, mas buscar por novas percepções. Elas ampliarão a capacidade de ação diante da vida.
Seguir em frente sempre!