Curso de Aromoterapia

CARACTERÍSTICAS , PROPORÇÕES E USO

Características e Proporções

Óleos essenciais (OEs) são substâncias extremamente complexas, carregadas de princípios ativos, e é necessário que seja feita uma diluição para usarmos eles na nossa pele.

Primeiro porque na maioria das vezes não conseguiríamos absorver todos os benefícios trazidos por uma quantidade muito grande do OE (e essa quantidade grande pode ser uma gota!), e acabaríamos desperdiçando essa matéria-prima tão preciosa. Outro motivo é a possibilidade de irritação e alergias provocadas pelos OEs, que é uma possibilidade grande quando não se respeita as diluições seguras.

O desafio então é fazer um preparado que tenha uma quantia de OE mínima suficiente para que seja eficiente e ao mesmo tempo uma proporção segura, que evite reações alérgicas e sensibilidades.

Falando novamente porque esse é um ponto crucial: OEs são extremamente puros e formado por moléculas com princípios ativos que atuam muito fortemente no nosso corpo. Não menospreze seu poder. Provavelmente você verá receitas na internet que indicam quantidades maiores de OE, siga a sua consciência de escolha.

Maiores quantidades nem sempre levam a melhores resultados, até porque nosso corpo possui limites em relação à possibilidade de assimilação dos componentes. As quantidades descritas aqui são as utilizadas na maior parte de nossos tratamentos e trazem os melhores resultados já observados.


Quantidades indicadas de OE

Em tratamentos com OE aplicados na pele, trabalha-se com a observação do local que vai receber a aplicação. E de acordo com cada um desses locais, e também dependendo da sensibilidade da parte do corpo, da necessidade ou não de um tratamento intensivo, define-se a proporção de OE utilizada, e se faz a diluição.

Como fazer a diluição

O primeiro passo é escolher a base que irá usar (creme neutro, gel neutro, óleo vegetal, xampu neutro, etc.). Para isso é necessário observar fatores como o benefício que se espera do produto, o local a ser aplicado e o tempo de contato necessário.

Se a base escolhida for sólida ou semi-sólidas, use um recipiente de vidro ou cerâmica muito limpo para fazer a mistura. Caso sua base seja líquida, é possível adicionar os OEs diretamente no frasco escolhido, agitando a mistura após a adição. Isso é o básico da diluição.

Mas é preciso ser muito criterioso nas quantidades! Uma convenção básica que usamos na Aromaterapia é a de que 1mL de OE equivale a 25 gotas. A partir disso podemos usar a famosa “regra de 3” e saber exatamente quantas gotas de OE precisamos em nossa preparação.

Exemplo 1

Digamos que você vai preparar 30mL de um creme para o rosto com óleo essencial de gerânio.

Para a área do rosto, como vimos, a porcentagem de OE utilizada é de 0,5%.
Segundo a regrinha então, montamos a equação da seguinte forma:
30mL (quantidade do creme) ——- 100% (da formulação)
X (quantidade de OE) —————– 0,5% (da formulação)
Multiplicamos os termos na diagonal:

30mL * 0,5% = 100% * X
15mL% = 100%*X
X = 15mL% / 100%
X = 0,15mL

Essa é a quantidade de OE, em mL, que devemos adicionar ao creme.
Agora fazemos outra continha como essa para descobrir quantas gotas são equivalentes a esses 0,15mL.
Sabemos que 1mL é equivalente a 25 gotas.

1mL —— 25 gotas
0,15mL ———– X

Multiplicamos os termos diagonais:

0,15mL * 25 gotas = 1mL * X
3,75mL*gotas = X*1mL
X = 3,75mL*gotas / 1mL
X = 3,75 gotas

Como não é possível dividir as gotas, precisamos arredondar esse resultado. Você decide se quer adicionar 3 ou 4 gotas. Lembrando que o produto será usado no rosto, que é uma área muito sensível.

Exemplo 2

É o mesmo caso, manipulação de um creme para o rosto com gerânio. Mas aí você resolve adicionar um outro OE, palmarosa, digamos. Como fazer?

A quantidade final de OE será aquela mesma calculada anteriormente, 3 ou 4 gotas. A questão agora é estudar os benefícios e precauções necessárias dos dois OEs e decidir se quer colocar quantidades iguais de cada um, se um deles merece mais destaque com quantidade maior, ou ainda se algum deles precisa ser adicionado em menor quantidade por causar irritação ou por ser tóxico.

Nesse exemplo, a palmarosa deve ser usada em quantidades bem pequenas, por ser irritante à pele em maiores proporções.

Então resolvemos o creme do nosso exemplo assim:
30mL de creme base neutro
2 gotas de OE de gerânio
1 gota de OE de palmarosa

Uma formulação segura, com diluição correta, que não irá irritar a pele, e que trará resultados positivos para o rosto.Aplicação Fitoterápica dos Óleos Essenciais

Lembre-se de que, no uso dos óleos essenciais, menos é sempre mais. Os OEs são incríveis, ajudam mesmo. Mas é preciso ter muita responsabilidade no uso.Lembre-se de que, no uso dos óleos essenciais, menos é sempre mais. Os OEs são incríveis, ajudam mesmo. Mas é preciso ter muita responsabilidade no uso.

“Em todas as nossas investigações da natureza, devemos observar que quantidades
ou doses do corpo são necessárias para um dado efeito, e devemos nos precaver
de superestima-las ou de subestima-las.” (Francis Bacon)

Aplicação Fitoterápica dos Óleos Essenciais

O fato dos óleos essenciais existirem em concentrações muito elevadas exige que as orientações fornecidas e os cuidados a observar devam ser seguidos exatamente como demonstrado logo adiante.

Existem inúmeras formas de aplicação nas quais os óleos essenciais podem ser utilizados: em massagens (diluídos em óleo vegetal), compressas, banhos, pedilúvios, nebulizações, difusões, inalação direta, ingestão oral, entre outras.

A forma mais adequada será sempre circunstancial, quer dizer,em cada situação pode-se identificar qual a melhor aplicação a ser feita para aquele cliente específico considerando-se suas características e suas necessidades.

Recomenda-se, sempre que possível, a utilização dos óleos essenciais como coadjuvante, integrada a um tratamento fitoterápico porventura previsto. Pode-se obter respostas mais intensas e mais seguras agindo dessa forma.

As diversas aplicações serão discutidas a seguir:
· massagem aromática
· difusão
· nebulização
· inalação direta
· banho aromático
· pedilúvio aromático
· compressa aromática
· ingestão oral


MASSAGEM AROMÁTICA

Desde os tempos mais antigos, a massagem com óleos aromáticos já era utilizada como arte curativa. É o tratamento clássico da Aromaterapia, geralmente suave e relaxante, diferente da massagem sueca tradicional. A massagem aromática combina as vantagens da massagem terapêutica com a eficiência do uso dos óleos essenciais. Faz-se uso de massagens com óleos essenciais quando se pretende redução do estresse, relaxamento muscular, estímulo à circulação, tratamentos depurativos, analgesia local, etc.

Quando se utiliza um óleo essencial em massagem, é recomendável usar no ambiente um difusor com o mesmo óleo. Assim, sua ação sistêmica é reforçada pelo aroma inalado do ambiente.

Os óleos essenciais são completamente absorvidos entre 1 e 2 horas após a massagem, penetrando fundo nos tecidos, ampliando os efeitos da massagem propriamente dita.

A massagem terapêutica com óleos essenciais estimula a circulação sangüínea, e assim incrementa o suprimento de oxigênio e nutrientes às células; estimula intensamente o sistema linfático; e ativa a seção límbica do cérebro (o centro emocional). Além disso, é uma efetiva forma de reduzir o estresse e as tensões. Como diz Shirley Price: “Onde o estresse e a depressão são a maior causa dos desequilíbrios da saúde, uma completa massagem aromática é o melhor tratamento terapêutico complementar disponível”.

No entanto, como é uma relação direta entre o terapeuta e o cliente, só deve ser conduzida e o agente se encontrar com o espírito aberto, receptivo e compreensivo, para identificar tensões, pontos doloridos, pontos sensíveis, áreas congestionadas, etc. A massagem, dessa forma, age física, mental e emocionalmente sobre o cliente.
Deve-se observar ainda que, durante a massagem aromática, a volatilização do óleo essencial empregado permite uma absorção pela mucosa das vias respiratórias, intensificando o efeito esperado.

As massagens utilizam-se de óleos essenciais diluídos em outros óleos catalisadores (também chamados de carreadores ou óleos base), na proporção média entre 1,5 a 3,0 %.

São comuns, para esses fins, os óleos de extração a frio, como o de semente de uva, de amêndoa e de jojoba, entre outros, como veículos para a essência.

· Óleo de Jojoba: como o óleo de jojoba tem uma natureza de cera (sua estrutura química lembra a das substâncias sebáceas secretadas pela própria pele humana), sua vida útil é muito mais longa que os demais. Além disso, ele ajuda a dissolver as deposições sebáceas que fecham os poros.

· Óleo de Semente de Uva: um óleo de coloração atrativa e com excelente penetração na pele, carreando com mais facilidade as moléculas do óleo essencial.

· Óleo de Amêndoa Doce: é o óleo mais comum, utilizado com este fim, pois pode ser empregado para quase todos os tipos de pele.

Recomendam-se os seguintes óleos catalisadores para diluição, em função da natureza da pele do cliente:
· pele seca: amêndoa doce, abacate, oliva
· pele normal: semente de uva, girassol, milho
· pele oleosa: castanhas, soja

No óleo escolhido, ou na mistura que se considere adequada, diluem-se as essências indicadas para o tratamento, geralmente na concentração de 2%, isto é, para cada 2 g de óleo essencial, completa-se com o óleo base escolhido até 100 g.

Recomenda-se a inclusão de cerca de 10 g de óleo de germe de trigo para cada 2 g de óleo essencial, o que conferirá à mistura um poder vitamínico para a pele e um antioxidante natural.

Portanto, 500 g de uma mistura para massagem terapêutica poderia ser assim preparada:
· 440 g de óleo de amêndoa doce
· 50 g de óleo de germe de trigo
· 10 g de óleo essencial

Uma seção de massagem consome cerca de 20 ml de óleo preparado.
Recomenda-se preparar cerca de 30 ml para utilização em cada sessão de massagem.
Um relação prática que auxilia na quantificação e no preparo é a seguinte: 1 ml de óleo corresponde a 20 gotas.

Deste modo, como o óleo para a massagem deve ser preparado com concentração de cerca de 2%, e para cada massagem serão preparados 30 ml, pode-se adotar a seguinte referência:
1 ml = 20 gotas;
30 ml = 600 gotas
2% de 30 ml = 0,6 ml = 12 gotas

PORTANTO, PARA O PREPARO DA QUANTIDADE DE ÓLEO NECESSÁRIA PARA UMA ÚNICA SESSÃO DE MASSAGEM AROMÁTICA (30 ML), DEVEM SER UTILIZADAS 12 GOTAS DE ÓLEO ESSENCIAL.

É recomendável a utilização complementar da difusão com o óleo essencial específico para o caso tratado pela massagem, nos dias da semana que compõem o período entre duas sessões de massagem.


DIFUSÃO

A difusão consiste em volatilizar o óleo essencial no ambiente onde o indivíduo está repousando, como um excelente complemento ao tratamento fitoterápico, como se viu anteriormente.

Às vezes a difusão é fundamental pelas respostas rápidas e pelo relaxamento adequado que propicia.

Existem vários modelos de difusores. De maneira geral, seu princípio de funcionamento consiste em, através de uma fonte de calor que pode ser elétrica ou mesmo a chama de uma vela elevar a temperatura do óleo essencial para que este se volatilize, espalhando-se pelo ambiente.

É uma alternativa bastante adequada fazer uso de um difusor com o óleo essencial da mesma espécie que se esteja utilizando num tratamento fitoterápico, durante os momentos de repouso do cliente.

Por exemplo, fazendo-se um tratamento antiespasmódico com compressa de capim limão (Cymbopogon citratus) pode-se, ao mesmo tempo, durante a aplicação da compressa, permanecer num ambiente onde se faz uso do óleo essencial daquela planta em um difusor.

Recomendação: 4 a 6 gotas diluídas em água mineral.


NEBULIZAÇÃO

Diferentemente da difusão, a nebulização espalha o óleo essencial no ar do ambiente, sem volatilizálo pelo calor.

A nebulização é feita através de um aparelho conhecido como nebulizador, que consiste basicamente um recipiente que contem o óleo essencial diluído em água à temperatura ambiente, e uma bombinha que pulveriza microgotículas no ar. Tem as mesmas aplicações da difusão.


INALAÇÃO DIRETA

A inalação consiste na absorção direta do óleo essencial volatilizado. É indicada, principalmente, para os casos de afecções das vias respiratórias e da pele, e para uma rápida alteração do estado emocional.

Pode ser conduzida através do uso do banho de vapor facial ou através da inalação a seco.

O banho de vapor facial consiste em colocar água quente em uma tigela e nela acrescentar algumas gotas do óleo essencial indicado. Em seguida, cobre-se a cabeça, envolvendo a tigela, formando uma câmara de vapor em volta do rosto. Esse vapor aromático deve ser inalado por cerca de 10 minutos.

A inalação por banho de vapor facial deve ser evitada por pessoas que apresentem facilidade de rompimento de vasos capilares.

A inalação a seco consiste em colocar na palma das mãos algumas gotas do óleo essencial dissolvido em água e esfrega-las para aquece-las. O calor gerado nas mãos atritadas volatiliza o óleo. Imediatamente as mãos devem ser colocadas em concha sobre o nariz para inalação do ar aromatizado.

A inalação a seco é especialmente indicada para se obter uma rápida alteração do estado emocional.

Recomendação: até 4 gotas de óleo essencial em uma tigela de água quente.


BANHOS AROMÁTICOS

Consistem no banho de imersão em banheira com água em torno de 30oC, na qual se acrescentam algumas gotas de óleo essencial, agitando-se para que se misture bem a toda a água.

No banho aromático com óleo essencial não devem ser acrescentados sais e óleos de banho comuns; usam-se apenas as gotas dos óleos essenciais.

Portas e janelas devem estar fechadas. Ao entrar na banheira deve-se relaxar e mentalizar a ação da água lavando física, mental e emocionalmente.

O tempo de permanência em um banho aromático deve ser de até 10 minutos, após o que deve-se secar bem todo o corpo e agasalhar-se.

Banhos aromáticos são excelentes para provocar relaxamento e para o tratamento de diversas dores musculares, reumáticas, afecções das vias respiratórias e alterações de ordem emocional.

Recomendação: 6 a 8 gotas, menos com óleos irritantes como limão, hortelã, pimenta, tomilho.


PEDILÚVIO AROMÁTICO

Pedilúvio ou escaldapés é o banho de imersão dos pés em recipiente com água quente e óleos essenciais dispersos, e que permita um nível de água até a porção mais inferior da panturrilha (“batata-da-perna”).

O pedilúvio aquece todo o corpo e prepara o cliente para um maior aproveitamento do tratamento, na maior parte dos casos. O aquecimento dos pés permite que os vasos sanguíneos desta região e das pernas se dilatem, recebendo mais sangue e assim reduzindo, consequentemente, a congestão em outras partes do corpo.

Pedilúvios são especialmente recomendáveis nos casos de insônia, congestão, dores de cabeça, menorréia, gripes e resfriados, entre outros.

Principalmente pelo seu efeito relaxante, o pedilúvio aromático é também um excelente coadjuvante os tratamentos fitoterápicos, possibilitando maior aproveitamento por parte do organismo, ao criar condições receptivas adequadas ao tratamento previsto.

No preparo do pedilúvio aromático, usam-se 3 ou 4 gotas de óleo essencial na água à temperatura de cerca de 40oC.

O pedilúvio aromático deve sempre ser conduzido em um ambiente acolhedor, tranqüilo e ser seguido e um longo repouso. Além disso, é preciso garantir a ausência total de correntes de ar no aposento onde é efetuado.


Procedimentos:
1. aos pés de uma cadeira, colocar uma toalha e sobre ela um recipiente tipo bacia alta, com largura suficiente para os pés do cliente;
2. colocar a água aquecida a cerca de 40oC; testar com o cotovelo para verificar se a temperatura não está excessiva;
3. acrescentar 3 ou 4 gotas do óleo essencial indicado e revolver a água para melhor dispersão;
4. o cliente sentado na cadeira deve mergulhar os pés no recipiente que deverá ser coberto por uma toalha;
5. refrescar o entorno da fronte do cliente (como uma faixa na cabeça), envolvendo-a com uma toalha molhada em água fria e torcida; renovar a temperatura da toalha a cada 5 minutos, mergulhando-a em água fria e torcendo-a para nova aplicação, repetindo o processo enquanto durar o pedilúvio;
6. acrescentar água quente, a temperatura inicial, para manutenção desta; é necessário cuidado nesta operação para não queimar o cliente com água à temperaturas excessivas.
7. após o tempo previsto para o tratamento, retirar os pés e mergulha-los rapidamente em outro recipiente com água à temperatura ambiente e logo secá-los bem, totalmente, principalmente entre os dedos;
8. o cliente deve calçar meias e repousar, pelo menos, por cerca de uma hora.

Cuidados a observar:
1. Pessoas portadoras de varizes devem limitar a temperatura dos pedilúvios a 30oC.
2. Mulheres em estado de gestação devem evitar os pedilúvios, pois podem induzir ao aborto.
3. Durante todo o tratamento, o cliente deve ser observado para acompanhamento de possíveis reações.
4. Se houver sudorese excessiva (muito suor), pode-se fazer uso de uma toalha para secar.
5. No caso de gripes e resfriados, é recomendável utilizar uma coberta envolvendo todo o cliente.

COMPRESSAS AROMÁTICAS

As compressas aromáticas são especialmente indicadas para uma determinada região específica do corpo, e podem ser feitas frias ou quentes, em função do tratamento.
As compressas frias são indicadas para os casos de contusões, inchaços, dores de cabeça e febres, entre outros.

As compressas quentes são recomendadas para a maturação de abscessos, cólicas, dores de ouvido, dores reumáticas e musculares, entre outros.

Basicamente, consiste em diluir 3 a 6 gotas de óleo essencial em 1⁄2 litro de água, em um recipiente no qual mergulha-se um compressa de gaze, deixando escorrer o excesso e aplicando-se por cerca de 30 minutos sobre o local. Melhor ainda é utilizar, no lugar da água, uma infusão da própria planta da qual se fará uso do óleo.

Na utilização de compressas fitoterápicas comuns pode-se incluir de 2 a 3 gotas de óleo essencial da espécie utilizada no extrato preparado.

Consegue-se, desse modo, acelerar o processo pelo estímulo à ação sistêmica (de penetração nos tecidos) propiciada pelo óleo essencial.

Assim como na utilização do pedilúvio, o uso de compressas aromáticas deve ser feito em ambiente adequado e seguido de repouso.


INGESTÃO ORAL

Reiterando afirmações anteriores,deve-se observar que a prática de ingestão oral de óleos essenciais só deve ser conduzida sob orientação especializada. Quando se fizer, deve-se restringir-se às doses indicadas. Qualquer óleo essencial em doses elevadas pode provocar reações de toxidez ou de irritação. Um forma sugerida pelo Aromaterapeuta Marcel Lavrabe para o uso interno de óleos essenciais é o uso do mel. Para tanto, deve-se homogeneizar bem:
· 7 g da mistura de óleos indicada
· 450 g de mel puro

Dessa mistura pode-se fazer uso de 1⁄2 colher de chá até 3 vezes ao dia. Não é recomendável para pessoas com úlcera ou azia.