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Cromoterapia
Definição de Cor
Definição de Cor
Definições da cor
‘’O olho humano vê cores como componentes de matiz, saturação e brilho”
. · Matiz ou Tonalidade é o comprimento de onda dominante de uma cor correspondente, do ponto de vista percentual da cor e representa intuitivamente a cor propriamente dita (verde, amarelo, azul etc.), a especificidade de uma cor.
· Saturação ou Pureza é o grau de pureza de uma cor. Uma vez determinada a tonalidade de uma cor, podemos alterá-la através da mistura com a cor branca. Quanto menos branco a cor contém, mais saturada ela fica. Esse conceito percentual de saturação corresponde, em colorimetria, ao conceito de pureza de uma cor. Quanto mais alta a saturação, mais baixo é o conteúdo de cinza de uma cor.
· Brilho ou Luminância é a medida de intensidade de luz de uma cor. Para determinar a cor necessitamos de um terceiro parâmetro. Esse parâmetro é a luminância, e está ligado ao conceito percentual de intensidade da iluminação.
O certo é que para utilizar as cores do arco íris, ou qualquer outro padrão, a seleção visual é imprecisa, podendo não produzir o resultado desejado ou produzir resultado diverso do esperado, com risco de dano. Por outro lado, a seleção visual das cores impede a repetição de experimento científico que tenha utilizado cor com comprimento de onda definido.
Fazendo comparação no domínio da frequência, seja que um violão afinado produzirá notas afinadas mesmo que as cordas sejam tangidas por uma pessoa versada, ou pouco versada na arte da execução instrumental, e produzirá música afinada nas mãos do experto.
A semelhança da música executada no violão e a cromoterapia começa com a ‘afinação’ das cordas e das cores segundo a frequência certa e continua quando se toca ou usa uma corda ou cor ou mais de uma corda ou cor, à moda de formar ‘acordes’ de cores, e se aperfeiçoa quando, no domínio da frequência, é tornado possível converter uma nota música em cor ou uma cor em nota musical, sem perda da ‘melodia’ de cores que se possa compor para uma determinada pessoa.
Tudo isso induz que a busca da precisão é necessária para que a cromoterapia saia do rol das pseudociências e se torne ciência verdadeira, permitindo que quem tenha os recursos adequados consiga a repetitibilidade dos resultados sem a necessidade de ser um ‘sensitivo’.
Porém, exige um esforço maior do que este primeiro estudo, à vista de que a prospecção da informação revelou o uso de recursos indefinidos como o papel-celofane, o acrílico, vidros coloridos e tintas, sem referenciamento do comprimento de onda, ou seja: significativa imprecisão. O alto grau de imprecisão na determinação das cores exige um estudo mais aprofundado dos dispositivos existentes para geração da cor.
2 – Conceitos Básicos
No estudo das cores existem elementos psicológicos básicos aos quais devemos nos deter. São conceitos relativos à percepção e sua distorção, sejam quais forem, que acabam por gerar reações pessoais das mais diversas. Abaixo relacionamos os principais conceitos:
2.1 – Cores Quentes e Frias
As sensações de calor e frio em relação a uma cor são relativas ao indivíduo que a vê, mas é inegável que as cores possuem um significado psicológico e filosófico específico, que já é de importância universal.
A conotação das cores em quentes e frias está relacionada com as experiências emocionais e também pelos efeitos práticos referentes à absorção e reflexão da luz e calor pelas cores.
Quando a luz incide sobre um objeto, uma porcentagem dessa luz é refletida de volta e a quantidade vaia de acordo com a cor da superfície. A branca reflete cem por cento da claridade que sobre ela incide, enquanto que, o preto e as cores escuras, absorvem totalmente a luz e o calor.
Normalmente denominamos de cores quentes as que tendem para o amarelo, e suas matizes com os alaranjados e avermelhados e, de cores frias as que tendem para o azul, e as matizes entre o verde, azul e violeta.
As cores quentes estimulam a circulação do observador e são profundamente excitantes, sensuais, despertam calor humano e são favoráveis a aglomeração de confraternização ou cooperação mútua. Conotam também proximidade, densidade, materialidade; elas avançam em nossa direção, diminuindo o espaço. Em mensagens transmitem carinho e aproximação fraternal.
Por outro lado, as cores frias diminuem a circulação do observador, causando uma ligeira queda na temperatura do corpo; são impessoais e denotam certo afastamento emocional.
Provocam sensação de distância, transparência, abertura e imaterialidade, recuando e abrindo o espaço. Uma infinidade de tons poderão ser classificados como cores frias ou como cores quentes, dependendo da porcentagem de azuis, vermelhos e amarelos de suas composições.
Além disso, uma cor tanto poderá parecer fria como quente, dependendo da relação estabelecida entre ela e as demais cores de determinada gama cromática. Um verde médio, numa escala de amarelos e vermelhos, parecerá frio. O mesmo verde, frente a vários azuis, parecerá quente.
2.2 – Contraste
A força expressiva da cor, quando usada numa composição, está subordinada a uma série de regras, que podem alterar, aumentar ou moderar o seu poder. Conforme seu uso, a cor pode até anular sua expressividade. O uso de cores contrastantes, quando bem empregado, pode conduzir à um conjunto harmônico com a vantagem de despertar interesse pela vivacidade ou mesmo pela tensão que ocasiona.
O contraste é definido como oposição entre coisas. No tocante a cores, uma cor tem a finalidade de fazer sobressair aquela figura ou o elemento a ser destacado. Podemos dizer que um bom contraste favorece a nitidez de contornos diferenciando a figura do fundo. Os contrastes chamam a atenção em primeiro lugar, ajudam na memorização dos detalhes e na distinção dos mesmos no espaço, sugerem profundidade, distância e tridimensionalidade.
Entre os acromáticos branco e preto e seus tons, que variam entre eles, o contraste é de grande valia para muitos profissionais. Empregam-se escalas de diferentes valores de luminosidade a fim de suprirem a falta de cores num determinado trabalho. Podem-se conseguir contrastes de um tom saturado por meio de sua modulação empregando-se par isso o branco ou o preto. Contrastes também são conseguidos através do brilho, da pureza e do calor de um determinado tom.
Uma forma ou objeto cinza, sobre um fundo preto, parecerá mais claro; sobre fundo branco, parecerá mais escuro; sobre fundo vermelho, parecerá verde; sobre fundo verde, parecerá vermelho; sobre fundo amarelo, parecerá roxo; sobre fundo roxo, aparecerá amarelo; sobre fundo azul, parecerá laranja e sobre fundo laranja, azul. Assim, uma pessoa de pele clara, com traje preto, parecerá pálida e, se for de pele escura, com traje claro, parecerá mais escura.
A cor além de produzir uma sensação de movimento, de expansão e de reflexão, pode também nos oferecer uma impressão estática. Mas ao relacionar uma cor a outras, dentro do espaço bidimensional, um outro fenômeno pode acontecer. Podemos observar que os valores apresentados por uma determinada cor se alteram quando ela passa a sofrer a influência de uma ou mais cores colocadas dentro de um mesmo espaço.
O uso da cor complementar ao lado da primária produz efeitos que podem ter consequências diferentes, conforme a utilização que deles se fizer. A complementar acentua o brilho da cor, o que pode aumentar o seu efeito e a sua beleza. Mas tem também a desvantagem de diminuir a legibilidade, e isso, na mensagem gráfica, é ponto fundamental.
O contraste entre as superfícies ocupadas pelas cores deve se adequar ao efeito que estas produzem ao serem observadas. As cores quentes, por exemplo, têm uma expansibilidade maior e, consequentemente, requerem menos espaço, ao contrário da cores frias, que têm um movimento reflexivo e, portanto, dão a impressão, sempre de ocupar um lugar menor.
2.3 – Dimensão
Cor é dimensão, porque aumenta ou diminui, aparentemente, objetos e ambientes. As cores podem criar um espaço. Toda cor possui uma ação móvel, que torna as distâncias visuais relativas. O campo torna-se elástico. Uma parede preta parece aproximar-se. Se pintarmos, por exemplo, de preto o forro de uma sala, ele parecerá mais baixo e a sala mais acolhedora. Porém se as paredes forem claras, elas “recuarão” e tornarão o ambiente mais amplo.
Não se pode negar que, do ponto de vista sensorial, as cores recuam ou avançam. O próprio volume de um objeto pode ser alterado pelo uso da cor. Uma superfície branca parece maior, pois a luz que reflete lhe confere amplidão. As cores escuras, ao contrário, diminuem o espaço.
2.4 – Peso
A cor pode causar a ilusão de volumes mais leves ou pesados, além disso, pode ser um elemento de peso, tornando equilibrada ou desequilibrada uma composição. Esse equilíbrio pode ser proporcionado pelas sensações suscitadas pela cor, adequando cada uma ao espaço que deve ocupar, sendo que as cores quentes necessitam um espaço maior, pois se expandem, as cores frias necessitam menos espaço, pois se contraem.
Em uma experiência efetuada com certo grupo de pessoas e algumas caixas com pesos idênticos, porém umas pintadas com amarelo claro e outras com marrom escuro. O objetivo consistia em transportar os volumes de um ponto A para um outro B, alguns metros mais adiante. Espantosamente, verificou-se que todas as pessoas que tomaram parte na experiência, empenharam-se em transportar primeiramente as caixas de cor amarela e por fim afirmaram que os volumes desta cor eram bem mais leves que os marrons.
2.5 – Cromoterapia
Em certas épocas atribuíam-se poderes fantásticos às cores. Elas foram intrinsecamente ligadas aos mistérios da medicina e alquimia, simbolizando doenças, curas e experiências milagrosas. É possível que estes tenham sido os primeiros sinais da moderna cromoterapia. Nas páginas da história antiga encontram-se relatos sobre Pitágoras e Galeno que, majestosamente, praticaram a terapia pelas cores.
Já há bastante tempo tem se verificado uma relação entre nossas sensações visuais e o nosso organismo. Médicos, psicólogos e pesquisadores científicos em várias partes do mundo têm intensificado suas pesquisas sobre essa relação aparentemente inexplicável.
Os efeitos da cromoterapia praticada por alguns especialistas têm resultados comprovados, tanto como é certa a influência dos raios ultravioleta na cura de cáries, anemia e doenças de pele. Pesquisas confirmam que o vermelho puro atua diretamente sobre o ramo simpático do sistema neurovegetativo.
O ramo simpático fica ativo durante os estados de excitação emocional e o vermelho põe em funcionamento este sistema. Já o azul, produz o efeito exatamente contrário: atua no ramo parassimpático do sistema neurovegetativo.
O ramo parassimpático está ativo durante os estados de repouso e serve para conservar os recursos do corpo.
Paralelamente aos efeitos físicos, temos a função psicológica, exercida pela manipulação e o trabalho criativo com as cores. Pelas mais diversas razões, pessoas com problemas psicológicos têm inibições e repressões que as impedem de agir, vencer, trabalhar e vivenciar plenamente a realidade. No trabalho com tintas, além de se expressar, o indivíduo tem a possibilidade de construir seu mundo, modificar a realidade livremente; brigar com o preto ou o marrom, expandir-se na alegria dos vermelhos e amarelos.
Pode criar e também destruir simbolicamente o que é proibido no dia-a-dia. As cores podem representar os pais, irmãos, a vida frustrada, a afetividade ou sexualidade insatisfeitas, aos quais o sujeito pode dar vida e também destruí-los sem prejuízo real.