Curso de Iridologia

A Íris

A EMBRIOLOGIA DA ÍRIS

É perfurada ao centro por um orifício: a pupila, que controla a quantidade de luz que entra no olho.

“A resposta da pupila não indica apenas a atividade mental, mas mostra também que a atividade mental está correlacionada com a dificuldade do problema matemático de multiplicação, e que a dimensão da pupila aumenta de acordo com a dificuldade do problema.”

CONTRAÇÃO E DILATAÇÃO DA PUPILA

Regula automaticamente segundo a intensidade luminosa e assegura em parte a troficidade do segmento anterior.

COLORAÇÃO DA ÍRIS

A coloração da face anterior da íris resulta de um efeito combinado do tecido conjuntivo da íris e das células pigmentadas, absorvendo e refletindo diferentes frequências de energia luminosa.

Depende da espessura do epitélio pigmentado e da intensidade de pigmentação do estroma, a qual varia coma idade. Quando não há pigmento, como ao nascer, a cor da íris é azul claro, e tem efeito máximo aos 15 anos.

A concentração de melanóncitos é o fator determinate da cor, mas a distribuição por vezes é irregular, produzido um efeito manchado.

 A ÍRIS

AS CORES 

AZUIS / ESVERDEADOS / ACASTANHADOS

Em 2008, um grupo de investigadores da Universidade de Copenhagen publicou um estudo que mostra que as pessoas com olhos azuis têm um antepassado em comum!

Conseguiram provar que a cor azul se deve a uma mutação genética que aconteceu à 6-10 milhares de anos atrás.

AS DIVISÕES DA ÍRIS

A íris divide o segmento anterior do olho em câmara anterior e câmara posterior!

Descrevem-se duas faces, um bordo periférico e um bordo pupilar.

Configurações e relações

Face Anterior

Convexa, banhada pelo humor aquoso

Cor variável.

Forma a parte posterior da câmara anterior.

HISTOLOGIA DA FACE ANTERIOR

Face anterior

Zona pupilar interna: ~2 mm, apresentando, do centro para a periferia: a zona do rebordo pupilar, que é um anel festonado pigmentar. Geralmente é mais larga para cima; a zona do esfíncter, que é uma banda circular; a zona das criptas de Fuchs, que são deiscências profundas, onde o fundo é atapetado por tecido de aspecto reticular.

Zona ciliar externa: 3-4 mm, zona interna que é plana; a zona média compregas circulares, concênticas, sendo a mais perfiférica, a linha de cristais de Busacca, que representa o limite da parede posterior do ângulo irridocorneano; a zona externa, com criptas mais profundas, esponjosas.

As zonas são separadas pela collerette iridiana: linha acizentada, saliente, na união dos 1/3 interno com os 2/3 externos, e corresponde à zona de reabsorção da membrama pupilar.

Face Posterior

Unidormemente negra e ligeiramente côncava. Contacta com a face anterior do cristalino e com a extremidade arredondada dos processor ciliares.

Face Posterior

-Pregas de contração Schwalbe – delgadas, radiarias, na região pupilar

-Pregas estruturais de Schwalbe – radiarias, alargando-se na perfiferia

-Pregas circulares concêntricas à pupila

A face posterior relaciona-se com as fibras zonulares.

Bordo periférico (grande anel da íris)

Tem continuidade com a parte anterior do corpo ciliar e forma com o limbo esclerocorneano um sulco circular chamado ângulo iridocorneano.

Bordo pupilar

Limita o orifício pupilar, apresenta um diâmetro de ~4-5 mm, podendo variar até 9 mm. É mais estreito nos idosos.

CONFIGURAÇÕES E RELAÇÕES

Da frente para trás descrevem-se três camadas:

-Camada anterior: composta por fibroblastos e células pigmentadas!

-Estroma: tecido conjuntivo, melanócitos e uma matriz de colagéno; vasos sanguíneos e um músculo liso formando um anel contráctil (esfíncter pupilar)

-Camada epitelial posterior: prolongamento do epitélio do corpo ciliar, representando as duas camadas da cúpula óptica (músculo dilatador da púpila e pigmentada)

CAMADAS DA ÍRIS

Zona anatómica resultante da reunião de 4 estruturas: pela frente acórnea e a esclera e por trás a íris e o corpo ciliar.

Função de excreção do humor aquoso, tendo importante papel no controle da pressão intra-ocular.

Ângulo iridocorneano