Curso de Iridologia

A Pupila

ESFÍNCTER E DILATADOR DA PUPILA

Músculo da pupila

Esfíncter da pupila!

É formado por células musculares lisas, que possuem filamentos, e são reagrupados em feixes concêntricos no bordo pupilar.

Ele ativa a miose (contração pupilar) e localiza-se no contorno da abertura pupilar. Inervação parassimpática.

É a origem neuro-ectodérmica, sendo um músculo aplanado, ocupando a parte postero-interna da íris, próximo do bordo pupilar.

É um músculo solidamente unido aos elementos vasculares e colagénico do estroma.

Dilatador da pupila!

Músculo de origem epitelial constituído por fibras lisas mas situado em disposição radial e que se estende ao longo da íris até às proximidades do esfíncter.

Inervação pelo sistema simpático. A sua ação provoca midríase.

VASCULARIZAÇÃO DA ÍRIS

A irrigação provém das artérias ciliares posteriores, curtas e longas, eciliares anetriores, ramos da artéria oftálmica, formando dois círculos arteriais: grande arterial e pequeno círculo arterial.

As veias da túnica vascular, iridianas e ciliares drenam para as veias coroideias, dando origem às chamadas veias vorticosas que atravessam a esclerótica e desembocam nas veias oftálmicas. Não existem linfáticos na túnica vascular.

ALTERAÇÃO DA ÍRIS

Albinismo: ausência ou alteração de uma enzine envolvida na produção de melanina!

A íris fica com uma coloração avermelhada devido aos vasos da retina.

Anisocória:pupilas de tamanhos diferentes! 

Tamanho normal é de 3-4 mm.

Heterocromia: olhos de cores diferentes ou várias cores no mesmo olho.

SÍMBOLO RELIGIOSO OU DE SUPERSTISÃO

REPRESENTADA NA ARTE

OS MITOS POPULARES

“Para os olhos, a razão do mito popular reside na quantidade de carotenos que existem na cenoura e que acabam por ser transformados em vitamina A, um dos componentes dos pigementos visuais responsáveis pela recepção de luz na retina!

Por isso, a completa ausência de vitamina A pode causar cegueira noturna.

Admite-se ainda que as propriedades antioxidantes do betacaroteno podem ajudar a proteger o olho da degenerescência macular, tal como também se podem relacionar com um atraso no desenvolvimento da catarata senil.”

FISIOLOGIA DO APARECIMENTO DOS SINAIS NA ÍRIS

Podemos considerar os olhos como uma extensão do cérebro, pois sua formação embriológica inicia-se por volta da 4º semana de vida embrinária, a partir da neuro-ectodrema (tecido formador do Sistema Nervoso Central). Depos de concluída a embriogênese óptica, podemos observar várias ligações (nervos) que conectam os olhos ao cérebro. Em especial, podemos destacar o Sistema Nervoso Autônomo com os Nervos Ciliar Curto (Parassimpático) e Ciliar Longo (Simpático).

Pertencendo à cadeia parassimpática temos o Gânglio Oftálmico e a cadeia simpática, temos o Glânglio Cervical Superior. Cada Glânglio destes possui inúmeros neurônios que recebem as informações do cérebro, transmitem-na à região correspondente da íris.

E, através do Sistema Nervoso Autônomo (Simpático ou Parassimpático), que as informações sobre o estado orgânico, desde a vida intra-uterina até à morte, chegam à íris. Estas informações só deixam de chegar à iris sob anestesia (bloqueio químico).

-Quando ocorre determinado processo irritante em qualquer parte do organismo, uma mensagem é conduzida pelos nervos eferentes à área afetada, uma ordem para que seja aumentada a quantidade de sangue disponível naquele local, o que ocasionará edema e congestão sanguínea. Ao mesmo tempo que isso ocorre, é transmitido pelo Sistema Nervoso Autônomo para a área corresponde na íris um impulso que promoverá, segundo KRITZER, o ingurgitamento dos vasos, que se dispõem radicalmente às fibras (coloração branca) do extremo da íris, tornando-as visíveis a olho nu.

-Quando os processos se cornificam, temos uma congestão sangínea passiva (venosa), o que provocará o escurecimebto desta região da íris. Quando o processo é degenerativo, temos na íris a destruição do suportevenoso na área correspondente, o que gera pontos pretos.

-Temos várias graus de coloração na íris, indicando o estado dos diferentes segmentos do corpo, representados nas regiões em questão.