Curso de Xamanismo

ARQUÉTIPOS

ARQUÉTIPOS

A ORIGEM

A palavra tem sua origem na Grécia Antiga, através de estudos mitológicos e simbólicos:

-ARCHEIN = “Original” ou “Velho”
-TYPOS = Padrão, Modelo ou Tipo

Que significam (combinado) “Padrão Original”

Arquétipo é o Padrão original que abarca o que existe de comum nas pessoas, objetos ou conceitos que podem ser copiados, moldados, padronizados ou estimulados, para serem seguidos e vividos.

Carl Jung criou este novo conceito em 1919, onde definiu os Arquétipos.

Após ter estudado e investigado, concluiu que: Os fenômenos que nossos ancestrais viveram a nível coletivo e em diferentes épocas, modelam no hoje a nossa maneira de ser.

Definiu dessa forma, como “Arquétipos”.

São imagens (conjunto de imagens) vividas em repetições progressivas de uma mesma experiencia, durante muitas gerações, que ficaram armazenadas no Inconsciente coletivo.

Representam as motivações humanas, que traçam nossas experiencias, trazendo emoções profundas e que vão se somatizando de geração em geração.

Ficam armazenados em nosso inconsciente (na parte secreta em nossa mente), influenciando nas informações e percepções do que acontece em nossa vivência.
Sendo assim… os arquétipos se originam da expressão do inconsciente coletivo em nós, retratando as motivações básicas que temos, dando a cada um determinado valor.

Em estudos diversos, o número de arquétipos pode ser variado, entre 01 e 12…até 21 arquétipos.

A grande maioria das pessoas tem arquétipos depositados em sua mente   (clara ou escura), interferindo nos dia a dia, especialmente quando são super valorizados.
Os arquétipos são “matrizes herdadas” por nossa psique, nas camadas mais profundas do nosso ser, onde se encontra o inconsciente coletivo.

E, quando vivemos estes arquétipos (que se encontram presentes em nossa mente) internamente, começamos a viver em nós mesmos, um processo de recuperação.
Isso se explica porque temos 04 funções principais em nossa psique:

-OS INSTINTOS
-OS SENTIMENTOS
-OS PENSAMENTOS
-A INTUIÇÃO

Que são as formas de manifestação psíquica em nosso cérebro.

É uma divisão didática, pois não existe nenhum botão para estes comandos, para acionar estas energias.

Para assumir essa condução, necessitamos por exigência, de:

-AUTOCONTROLE
-AUTOCONHECIMENTO

São os desafios que temos:

-Controlar as nossas emoções (para ter domínio sobre os impulsos negativos)
-Motivar-se – encontrar a forma de (para melhorar as nossas emoções na busca destas metas).


ARQUÉTIPOS JÁ PRESENTES

Além de conviver progressivamente com as 04 funções psíquicas, que são como estimulantes / questionadores constantes, temos ainda que interagir com os arquétipos permanentes (que habitam essa psique por natureza) que são responsáveis por nos auxiliar na personalidade inicial (desde o feto/gestação até o fim da primeira infância (7 anos), que são:

– Arquétipo PERSONA: Responsáveis por nos colocar as máscaras que utilizamos para tentar mostrar aos outros (No trabalho – Sociedade e junto à própria família) uma personalidade que agrade a maioria. São geradores de traumas ligados a “falsa segurança” e a “baixa estima”, culpas e resistência a se assumir com ou sem a timidez. Tem relação direta com o Ego e o primeiro estágio das informações que acessamos através dos sentidos: VISÃO E AUDIÇÃO
-Arquétipo SOMBRA: Aquilo que tentamos esconder das pessoas e de nossa própria consciência.

Os erros, as fraquezas e os vícios ligados/ou relacionados com o que fizemos em nosso passado. Sendo que isto acaba se tornando uma psicose/traumas relacionados a “perseguição”. É também o ponto que determina a intensidade de uma depressão…por ficar presente na mente mais próxima do Sistema ligado as emoções em nosso cérebro. Tem relação com os sentidos de percepção: Tato e Olfato.

-Arquétipo ANIMA: Está relacionado com a Personalidade Feminina definida, trabalhando para assumir a predominância na psique Masculina.
-Arquétipo ANIMUS: Está relacionado com a Personalidade Masculina definida, trabalhando para assumir predominância na psique Feminina.

Estes arquétipos são formadores da personalidade que integra a homossexualidade e aqueles que são revoltados com a presença do pai, mãe, irmãos, irmãs…familiares no geral, que estão presentes no período do nascimento e despertam os sentimentos de Apego – Inveja – Disputa sobre o território – O aspecto “politicamente correto”, que tendenciona na mente a imposição de ter que escolher um lado para estar.

Movimenta na psique a revolta sobre a autoridade e controle que imagina sofrer na presença destes familiares. Conduz aos suicídios precoces entre a primeira e segunda infância (entre o nascimento e os 14 anos). Ter que decidir sobre ideologias e conflitos sociais. Causador de traumas muito intensos ligados a abusos sofridos e aos que se tornarão abusadores. Sentido Tato e Visão – ao sexo prematuro e a intensidade do desejo sexual. Causadores nesta fase de doenças ligadas aos órgãos genitais e reprodutores.

Arquétipo GRANDE MÃE: Os filhos tendem a imitar os aspectos negativos e positivos ligados a figura materna.

Este arquétipo traz como referência a relação que se inicia antes do nascimento, com a formação do embrião ao corte do cordão umbilical. Se refere aos sentimentos que a mãe deposita nesta relação (muitas vezes iniciada contra a vontade) e que grava neste inconsciente, a rejeição ou a adoração fora dos limites.

Tem relação com o respeito e a segurança que o bebê tem ao nascer… ficando estas marcas presentes até o entendimento e as descobertas na psique, das alternativas que a criança passa a ter nas relações com os integrantes em sua convivência, que pode ser tanto familiar como em pré-escolas. A criança tende a se corrigir daquilo que identifica na personalidade da mãe, ou passa a permitir a sua predominância.

Pode ser de forma positiva ou negativa – demonstrada no “mimo”, no choro sem motivação – nas doenças (fungos e bactérias presentes no Bioma da mãe) e também na preferência pela figura do Pai (se for feminina) ou na presença das irmãs (se for masculino). O segundo estágio passa a conviver e utilizar-se dos arquétipos anteriores (Anima e Animus).

Causador dos principais traumas na primeira infância. Responsável por reações de deformidades no primeiro estágio mental e nas Síndromes:

-AUTISMO
-DISLEXIA
-TDHA

Com a participação dos demais integrantes da Família: PAIS, IRMÃOS E AVÓS, PRIMOS, BABÁS E TUTORES.

Arquétipo SELF: É a unificação do consciente e do Inconsciente no ser humano. Realiza as deduções e as escolhas a partir do que os sentidos humanos percebem. Traz para a criança os primeiros reflexos e respostas rápidas. Inicia o processo das descobertas em diversas áreas: Da lógica simples as descobertas e sensações da sexualidade. Sem opção definida, apenas mostra ao organismo as sensações.

Se a intensidade do Arquétipo GRANDE MÃE, for muito intensa, pode bloquear estes atributos e não desenvolver o tirocínio e o desejo de estudar e até na questão ligada a própria sobrevivência. Possibilita ao recém-nascido o primeiro choro e a busca pelo seio materno.

Traz as marcas ligadas ao nascimento, como: Doenças metabólicas, congênitas e neuropsicomotores (bi-polaridade).